Curiosidades, Sem categoria
Por que Algumas Pessoas Desenham Melhor Que as Outras?
Muita gente nasce com o dom. Pega o lápis, papel e, sem hesitar, consegue expressar em um conjunto de linhas e traços uma imagem que é uma imitação muito próxima da realidade. Há também quem consiga ilustrar através de desenhos, uma mistura entre a realidade e o abstracionismo, ou mesmo um conjunto de imagens totalmente abstratas que não lembram em nada algo concreto, porém, são capazes de estimular uma série de sentimentos, emoções e inspirações em seus espectadores.
Há também pessoas que são apaixonadas pela prática do desenho e pintura, entre outras vertentes artísticas, porém, não conseguem expressar a realidade ou suas emoções com tanta facilidade. Mas o que será que separa as pessoas entre pessoas que sabem desenhar bem e outras que não? Afinal, por que é que algumas pessoas desenham melhor que as outras?
Visual, auditivo ou Sinestésico?
Por um conjunto de motivos que são somados ao longo do desenvolvimento do cérebro de um indivíduo, as pessoas percebem o mundo a sua volta de forma diferente. Alguns sentidos são mais desenvolvidos em um grupo de pessoas, enquanto outros são mais aguçados em outro grupo, fazendo com que diferentes canais de registro sejam mais predominantes em cada indivíduo.
O canal de registro predominante é aquele por qual processamos as informações e vivências internamente de forma mais forte, o que divide as pessoas em três grupos: visuais, auditivos e sinestésicos. Assim como diz o nome de cada grupo, eles se referem às pessoas que respondem mais a estímulos visuais (através dos olhos e imagens), auditivos (através dos ouvidos e barulhos) e sinestésicos (através do toque e sensações).
Cada grupo de pessoas registra memórias e responde a estímulos de forma com que os sentidos relacionados ao seu canal predominante influenciam diretamente. E isto tem tudo a ver com o fato de que algumas pessoas desenham melhor, ou com mais facilidade, que as outras.
Por que algumas pessoas desenham bem e outras não?
Tendo em vista que algumas pessoas tem o canal visual como predominante, isso significa que percebem a realidade predominantemente através de imagens, memorizando as informações visuais (imagens) com muito mais definição e detalhes do que outros indivíduos. A memória visual e imediata é um dos fatores que mais contribuem para a habilidade de desenho mais desenvolvida, pois é nela que são armazenados os detalhes que fazem toda a diferença em um desenho, quando está imitando a realidade.
Outro fator que interfere e explica porque mesmo habilidosos desenhistas fazem ilustrações diferentes da mesma imagem é o fato de que diferentes estímulos são mais marcantes para cada pessoa, mesmo que ela seja visual. Por exemplo, alguns podem possuir uma memória mais completa das cores, outro das formas, outro das linhas ou traços, assim variando o resultado final e interferindo na forma que o desenhista faz a representação de uma imagem.
Se você não tem muitas habilidades artísticas e não acha que é uma pessoa que possui o canal visual como predominante, não desanime! Assim como aprender a escrever, o cérebro pode ser treinado e as habilidades adquiridas com a prática. Pode ser que você não se torne um desenhista profissional, mas poderá desfrutar dos muitos benefícios que a prática artística como hobbie pode trazer a um indivíduo.
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Curiosidades
A Importância da Educação Artística
Todos nós amávamos a aula de educação artística. Alguns pelo fato de ser uma espécie de folga de todas aquelas matérias chatas, porém, outros por ser uma aula que realmente inspirava e permitia que a criatividade entrasse em cena. Nosso artigo de hoje explica que Educação Artística e o estudo de diferentes vertentes das artes, desde o primário, é assunto sério e essencial para a formação integral de um ser humano.
A arte não se trata só de expressão cultural, de quadros na parede, de esculturas de barro ou de algo que você customiza e “faz você
mesmo”. A prática artística auxilia no processo cognitivo do cérebro, além da capacidade de interpretação, criação, percepção e de inteligência, fatores que são aplicados em qualquer área da vida, em qualquer momento dela.
Mudanças nos Parâmetros Curriculares Nacionais
Desde Maio de 2016, o Ministério da Educação determinou que a Educação Artística básica incluísse obrigatoriamente além da música, as artes visuais, aulas de dança e teatro. Hoje, todas fazem parte do currículo do ensino básico do brasileiro inclusive na rede pública. A lei foi aprovada pois o governo levou em consideração o enorme embasamento estatístico e científico sobre a contribuição que a arte traz ao processo de aprendizagem e na vida das pessoas.
As escolas têm até 2021 para incorporar na grade todas as vertentes obrigatórias das artes às grades da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Porém, ainda há discussão no Ministério sobre as matérias essenciais e as eletivas, sendo que parte dele tem opinião contrária à sugestão da Base Nacional Curricular Comum, que coloca a Educação Artística como subcomponente do Ensino.
Benefícios das Artes na Escola
São extensivos os benefícios do aprendizado artístico desde a Educação Infantil. Além da inteligência, a arte envolve também emoções e a expressão. Trabalhando também o lado afetivo e emocional do indivíduo, que são fatores imprescindíveis na formação de caráter de uma pessoa, ela também possui benefícios para o raciocínio lógico e cognitivo.
Veja uma lista de alguns benefícios da educação artística na escola:
- Melhora a capacidade de expressão, complementando a linguagem verbal;
- Permite que a criança e adolescente processem melhor seus sentimentos e emoções;
- Estimula a inteligência racional e emocional;
- Estimula o processo de tomada de decisão, já que diferentes materiais podem ser usados e é necessário escolher.
- Melhora a capacidade de trabalhar em grupo, uma vez que muitos projetos são feitos com colaboração coletiva;
- Potencializa a criatividade e organiza as ideias;
- Auxilia no processo de alfabetização, uma vez que trabalha com simbologia;
- Com as 4 vertentes, praticamente todas as área do cérebro são estimuladas;
- Estimula a liberdade de expressão;
- Auxilia na construção da subjetividade;
- Tem impacto na vida escolar e pessoal do aluno;
Lembrando que além da escola, arte é sinônimo de saúde e qualidade de vida,que pode e deve ser parte da vida de todos também feita fora dela. Idas ao cinema, teatro, exposições, feiras e workshops são algumas práticas que podem ser feitas fora da escola, além da prática da arte como hobbie e arteterapia.
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Arteterapia, Curiosidades
Como funcionam as canetas Chameleon?
Muita gente fica resistente em comprar as canetas Chameleon porque acha que não vai se acostumar com a forma com que ela produz os efeitos degradê. Mas o segredo da Chameleon é que na verdade, não tem segredo! É fácil de usar e os efeitos são incríveis.
Primeiramente, pra quem não sabe, a caneta Chameleon é uma espécie de canetinha que produz um efeito aquarelado e um degradê homogêneo, que permite que você varie os tons de uma só cor, ou misture duas cores diferentes. Veja o exemplo de alguns efeitos no vídeo abaixo:
A caneta Chameleon possui duas partes. A primeira funciona com uma canetinha normal, onde a cor é bem pigmentada e a homogeneidade da pintura é perfeita. A segunda parte é uma espécie de compartimento que leva o nome de “Mixing Chamber”, ou seja, uma espécie de câmara de mistura onde você vai encostar a ponta colorida da caneta, na ponta branca que produzirá o efeito degradê.
O tempo em que as duas pontas devem ficar encostadas depende do tamanho da área que você vai pintar e o tom do degradê que você deseja, como mostra o vídeo abaixo.
Apesar do investimento ser um pouco maior do que em canetas coloridas comuns, outro benefício da Chameleon é que você pode apenas comprar o refill, tanto da tinta colorida quanto do fluido que causa o efeito.
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Curiosidades
A História do Lápis
Todo mundo já sabe: nós da Casa da Loise temos uma verdadeira paixão por lápis. De cor ou grafite, o lápis é um instrumento universal, versátil e o melhor: econômico e com alta durabilidade. Além disso, independente do número de softwares artísticos, de design ou edição de imagens, para o apaixonado por arte, nada substitui o bom e velho lápis.
Muita gente não para pra pensar, mas a nossa relação com o lápis começa muito cedo, e é por isso que esse pequeno instrumento mexe com muita gente, inclusive com colecionadores. Na escola, muito cedo, é com ele que aprendemos a escrever. É com ele também, que faz parte do material obrigatório da maioria das escolas, que aprendemos a ilustrar muito do nosso aprendizado.
O lápis de cor, por exemplo, é tão importante durante os nossos anos de escola, que muitas vezes vira motivo de competição entre as crianças. Quem tem o estojo mais descolado, quem tem o maior número de cores, ou aquela coleção da marca mais bacana de lápis? Tudo isso instiga uma relação que explica o motivo do lápis ser a paixão de muitos adultos. Seja de cor ou mesmo aquele de grafite comum, tem muitos pais escondendo suas coleções dos filhos por aí!
História
Antes do lápis, o homem já utilizava de instrumentos parecidos com o objetivo de gravar inscrições em cavernas e pedras. Cerca de 3500 atrás, no antigo Egito, eram utilizadas varas de rabiscar, muitas vezes com a ponta queimada. Antes do grafite, metais como o chumbo também eram usados pelos gregos e romanos por volta do anos 500 d.C. O parente mais próximo do lápis é o instrumento romano stylus (da foto), que era um pedaço de metal (normalmente chumbo) fino, revestido por madeira e utilizado para escrever os papiros.
Existem relatos que o lápis teve origem no primeiro século d.C., porém, o instrumento de grafite e madeira que conhecemos surgiu por volta de 1560, na Grã-Bretanha. O lápis passa então a ser um dos instrumentos favoritos dos artistas, e seu uso se propaga pela Europa nos próximos séculos.
Minas de grafite começaram a fornecer matéria prima para a produção de lápis em escala por volta do século 17, porém, o lápis de chumbo ainda era muito utilizado. Foi apenas no início do século XX que o chumbo foi totalmente extinto do lápis, devido a sua alta toxicidade. Atualmente, o Brasil é o maior produtos mundial de Lápis de grafite, com cerca de 2 bilhões de unidades por ano. Os Estados Unidos são os maiores consumidores, com cerca de 2,5 bilhões de unidades consumidas anualmente.
A Produção dos Lápis
Os primeiros lápis foram fabricados artesanalmente, quando um entalhador de móveis cortou a madeira e esculpiu um talho para servir de apoio para o grafite. Como outros objetos eram utilizados para redigir documentos na época, os principais usuários de lápis eram carpinteiros e artistas. Já o lápis de cor é uma variação do lápis comum de grafite, e é fabricado com uma mistura de barro, goma, cera e corantes.
Depois do rápido aumento de preço do grafite, durante o período das guerras napoleônicas, a mistura do grafite com o barro foi desenvolvida em princípios do século XIX. O grafite foi pulverizado e misturado com barro úmido. As varas finas talhadas foram queimadas e embebidas em óleo ou cera. Atualmente, os lápis são trabalhados a partir de tábuas de sarrafo. Cada par de tábuas produz até dez lápis convencionais.
Para o lápis de grafite existem graduações diferentes, ou seja, as minas de grafite misturadas com argila tratada, já cortadas e secas, são submetidas a um processo de queima em forno de alta temperatura, originando 14 diferentes graduações. Fonte da imagem: https://www.desenhoepintura.com.br/lapis-para-desenho-tecnico/
Hoje, a maior parte da produção de lápis ao redor do mundo conta com processos mais ecológicos que incluem 100% de aproveitamento dos materiais. Os resíduos, galhos e folhas são utilizados como adubo, a serragem para a geração de energia e produção de chapas e briquetes, a casca é utilizada na produção de húmus e a cinza da caldeira é utilizada na composição de cimento e fertilização do solo. Além disso, os resíduos da madeira são biodegradáveis e rapidamente absorvidos pela natureza.
Separamos dois vídeos bacanas para você entender mais sobre como é feito o lápis de cor e de grafite:
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Arteterapia, Curiosidades
20 Artistas Hiper-realistas Para Se Inspirar
Hiper-realismo: sim, é assim que se escreve mesmo depois da reforma ortográfica, e das técnicas de desenhos existentes, sem dúvidas continua sendo uma das mais surpreendentes. Parece fotografia, e muitas vezes, é de tirar o fôlego justamente por não ser, principalmente quando o artista consegue misturar a beleza dos detalhes e autenticidade dentro de um mesmo desenho hiper-realista.
É muito improvável que alguém pegue um lápis e já saia desenhando obras hiper-realistas, pois a técnica exige profundo conhecimento técnico e prática interminável. Muito semelhantes às fotografias de alta definição, com diferenças muitas vezes indistinguíveis, a técnica hiper-realista exige muito trabalho e paciência por parte do artista. Muitos artistas inclusive levam alguns dias ou até semanas de dedicação para atingir o resultado que desejam.
Definitivamente não é uma técnica para os ansiosos (aliás, pode ser uma ótima prática para quem sofre com a ansiedade!), pois são camadas e camadas de minuciosos detalhes. Quando os desenhos envolvem cores, exigem mais dedicação ainda. O importante é ir além do perfeccionismo e da comparação, mas sempre focar na autenticidade e no amor pela arte, fugindo do desenho “cópia” de fotografias.
História
A palavra Hiper-realismo surgiu em 1973 como título de uma exposição na Bélgica, da artista Isy Brachot, e tem base no fotorrealismo, que é um movimento que surgiu nos EUA e na Europa no final dos anos 60.
Também chamado de super-realismo, se difere do fotorrealismo justamente pela questão da minúcia, já que o Hiper-realismo valoriza os detalhes de cada milímetro e de uma imagem de altíssima resolução. A técnica faz com que os objetos desenhados se tornem quase que palpáveis, adicionando um toque 3D e ilusão de realidade maior até que das fotografias. Além disso, também transparecem a emoção do artista e tem um toque mais dramático do que o fotorrealismo.
Separamos 20 artistas para você se inspirar:
1. Diego Fazio, Itália.
www.instagram.com.br/diegokoi
2. Sam Jinks, Austrália (escultor).
http://www.samjinks.com/
3. Yigal Ozeri, Isreal.
http://www.yigalozeriartist.com/
4. Samuel Silva, Portugal.
Faz artes com canetas esferográficas!
https://vianaarts.deviantart.com/
5. Emanuele Dascanio, Itália.
https://emanueledascanio.deviantart.com/
6. Jaqueline Vital, Valinhos – SP, Brasil.
www.instagram.com.br/artesjaquevital
7. Alyssa Monks, Estados Unidos.
http://www.alyssamonks.com/
8. Paul Shanghai, China.
https://paul-shanghai.deviantart.com/
9. Roberto Bernardi, Itália.
http://www.robertobernardi.com
10. Franco Clun, Itália.
https://francoclun.deviantart.com/
11. Keng Lye, Japão.
https://kenglye.deviantart.com/
12. James Mylne, Inglaterra.
http://jamesmylne.co.uk/
13. Marta Penter, Porto Alegre, Brasil.
http://www.martapenter.com.br/
14. Monica Lee, Malásia.
https://www.instagram.com/zephyrxavier/
15. Jason de Graaf, Canadá.
http://jasondegraaf.blogspot.com.br/
16. Eloy Morales, Espanha.
https://www.eloymorales.es/
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17. Gottfried Helnwein, Áustria/Irlanda.
www.helnwein.com
18. Giovani Caramello, Santo André, Brasil.
https://www.instagram.com/giovanicaramello/
19. Ron Muek, Australia.
https://www.facebook.com/Ron-Mueck-22193729909/
20. Tjalf Sparnaay, Holanda.
https://www.tjalfsparnaay.nl/en
Arteterapia, Curiosidades
Conheça Lace Art: a arte com renda
Para os antenados das tendências artísticas, talvez o tema do nosso artigo não seja tão novidade. Porém, para quem nem sempre consegue acompanhar as inspirações artísticas nas redes sociais, a Lace Art, também conhecida como Doily Art é novidade, é tendência, e claro, nós estamos amando!
Lace vem do inglês que significa renda. Sim, sabe aquele vestido de renda, toalha de mesa rendada, e principalmente, aquela renda artística feita à mão? É dela que estamos falando. Só que não é do tecido, não. Esta é uma tendência que engloba a aplicação de renda ou dos padrões que lembram as tramas da renda em obras de arte. Também pode ser encontrada como Doily Art, que é o termo em inglês para aquelas toalhinhas rendadas com crochê em formato de mandala.
A ideia é se inspirar exatamente nestes padrões que formam uma espécie de mandala para decorar espaços, paredes, quadros, desenhos, objetos decorativos e até unhas. A renda traz um toque feminino, delicado e artesanal, remetendo a formas orgânicas e ornamentais.
São muitas as formas de aplicar a renda como forma de arte, e separamos algumas para inspirar vocês:
Amigos Coloristas, Casa da Loise Recebe
CDL Recebe: Leonardo Dolfini
Muitos dos artistas com quem conversamos já se destacavam pelos talentos artísticos desde criança. Mas é engraçado como a grande maioria deu algumas voltas na vida antes de se entregar à arte como profissão, e a história do artista que recebemos neste mês na nossa Casa não foi diferente.
Leonardo Dolfini, mais conhecido como Leo, é de Jundiaí, e assim como a maioria dos adultos que trabalham com arte, já expressava certo talento desde criança. Desde a pré-escola, já preferia desenhar as figuras das cartilhas de alfabetização ao invés de reproduzir a letra, nos contou. “Me recordo de reproduzir as ilustrações, por exemplo, ao invés de S de SAPO, eu desenhava o sapo, rs”. A diferença era visível nas aulas de educação artística, onde se destacava em seus trabalhos e ainda fazia o trabalho de outros alunos!
Após desistir do curso de Direito na faculdade, pois segundo ele “não se encontrava”, prometeu a si mesmo que faria da vida algo que o desse prazer. “Foi aí que comecei a estudar desenho, com mais ou menos 20 anos de idade, em São Paulo. Apesar de ter começado um pouco tarde, desde então, não parei mais”. Desde então, fazendo alguns “freelas” aqui e ali, viu o volume de trabalhos crescendo e hoje faz trabalhos para diversas agências de publicidade de Jundiaí, Campinas e São Paulo.
CDL: NA SUA TRAGETÓRIA, COMO CHEGOU ATÉ A TÉCNICA/S QUE USA HOJE?
Conforme o tempo foi passando, o meu desenvolvimento como artista era proporcional aos desafios que os trabalhos apresentavam e os mais desafiadores eram aqueles onde necessitavam de artes mais realistas. Isso me causava certo desconforto e preocupação, e o trabalho acabava ficando um pouco pesado. Até que um dia, descubro que um diretor de artes que pedia muitos trabalhos pra mim não me solicitou, justamente, pois buscava um trabalho desse nível de realismo acadêmico. Foi a gota d`água pra que eu mergulhasse fundo nos estudos, e nos estudos clássicos acadêmicos foi aonde encontrei todo o suporte para meu desenvolvimento como artista, e não parei até então. Os estudos se tornaram uma paixão, as diferentes técnicas, como aquarela, óleo e carvão, entre outras, fazem parte das ferramentas diárias do meu estúdio e andam juntas com as mídias digitais.
CDL: QUAIS SÃO SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS E REFERÊNCIAS?
Bouguereau , Sargente, Sorolla e todos os maiores artistas impressionistas.
CDL: QUAIS SÃO SEUS MATERIAIS FAVORITOS?
Carvão, óleo, aquarela e grafite e pintura digital.
Aquarela é meu favorito.
CDL: DE QUE FORMA A ARTE MUDOU A SUA VIDA?
Acho que a Arte sempre foi meu modo de vida, mas o constante aprofundar e estudo Da arte me trouxe uma expansão de vida e da consciência. Me sinto realmente privilegiado.
Gostou? Siga o Leo nas redes sociais:
https://www.instagram.com/leodolfini/
http://www.leodolfini.com.br/
Contato:
leo@leodolfini.com.br
11 99575 7344
Veja mais obras do Leonardo Dolfini na nossa galera.
Curiosidades
A História das Canetas
Todos os dias nós tocamos e utilizamos coisas das quais nunca paramos para pensar sobre a origem. A caneta esferográfica é algo que passa por milhões de mãos todos os dias, e mesmo com o avanço da tecnologia, ainda existem momentos em que apenas a boa e velha amiga é necessária, como para assinar um documento por exemplo.
Há quem prefira escrever no computador, mas ainda existem muitas pessoas que preferem escrever à mão. Além disso, existe uma gigante indústria por trás do mundo das canetas, e pra quem está acostumado com a boa e velha Bic, muitas vezes não para pra pensar que existem canetas que custam mais de R$10,000,00.
Em homenagem a este querido e importante objeto, que esteve presente em momentos importantes da história mundial, a Casa da Loise foi buscar informações e curiosidades sobre a história e a evolução das canetas.
A Evolução da Escrita
Sem dúvidas, a escrita foi uma das mais importantes descobertas da história, e não podemos falar de canetas sem falar dela. A escrita permitiu que pessoas se comunicassem à distância, assinassem documentos, criassem leis, registrassem momentos históricos e difundissem o conhecimento geral.
Existem registros históricos de diversos materiais que eram utilizados para escrever, datados até 5000 a.C.. Pedaços de madeira, pedras ou ossos pontiagudos foram provavelmente os primeiros instrumentos utilizados para marcar blocos de madeira, argila e pedras. Posteriormente, penas e bambu eram molhados em pigmentos vegetais e utilizados pelos índios, porém, foram os egípcios os que mais contribuíram para o avanço da escrita. O papira, primeira espécie de papel do mundo, foi criado no Egito antigo por volta de 3000 a.C., e juntamente com ele foi inventado uma caneta de cana, com uma ponta bem fina.
Por volta de 1300 a.C., os romanos escreviam com uma caneta de metal e utilizavam a cera como tinta. Posteriormente, as famosas penas de gansos foram imensamente utilizadas, até por volta de 1800 d.C., quando eles já utilizavam uma espécie de ponteira de metal na pena. Apenas no final do século 18 é que surge a ideia de criar um objeto manufaturado.
Durante o século 19 surgiram muitas invenções de canetas tinteiras, mas foi em apenas em 1884 que surgiu a primeira patenteada, inventada por Lewis E. Waterman. Uma curiosidade é que L.W. vendia suas canetas em sua loja juntamente com charutos, e estas possuíam 5 anos de garantia. Em 1888, John J. Loud criou uma canta que era a mais próxima da esferográfica que conhecemos hoje, mas não obteve muitos sucesso.
Foi apenas na década de 30 do século passado que o revisor tipográfico húngaro Lásló Biró inventou uma caneta que não borrava e que não secava a tinta, como a caneta tinteira de L. Waterman. Surgiu então a primeira caneta esferográfica, onde a tinta era depositada em um tubo plástico que possuía na ponta uma bola de carbeto de tungstênio. Sua caneta foi patenteada por um inglês e muito utilizada durante a Segunda Guerra Mundial, porém, a tinta era muito aguada e demorava para secar.
As canetas esferográficas passaram a ser produzidas em escala industrial apenas no século 50, devido ao processo de fabricação desenvolvido por Marcel Bich, que reduziu significantemente o custo das canetas e resolveu o problema da tinta aguada. Em 1953 surgiu então a famosa caneta Bic, que utilizava uma tinta muito parecida com a utilizada nas impressões dos jornais, portanto, secava rápido.
E a evolução da caneta esferográfica continuou. Em 1960 uma empresa japonesa criou a caneta hidrográfica, com ponta de feltro. Parece familiar? Sim! São as famosas canetinhas, que tanto amamos!
Hoje existem muitos modelos e mecanismos diferentes de canetas, e jamais podemos esquecer o valor e importância que esse objeto teve na história da humanidade.
Casa da Loise Recebe
CDL Recebe: Renato Stegun
Quem acompanha os nossos artigos aqui no blog da Casa da Loise sabe que adoramos falar sobre o quanto a arte pode estar presente dentro de cada um, basta dar uma chance para ela despertar. Já imaginou ter uma reviravolta na sua vida por causa de um talento escondido ou adormecido? Pois é, isso pode acontecer sim, e o CDL Recebe deste mês conta a história de um artista campineiro que teve a vida totalmente transformada já adulto, pela arte.
Renato Stegun é técnico em TI, publicitário, caricaturista, artista plástico, designer e ilustrador e um dos destaques da cena artística da região de Campinas. Porém, boa parte dessa lista só cresceu quando o artista já tinha mais de 25 anos, por volta de 2002.
Trajetória
Nascido em 1976, o artista nos contou que o lápis e o papel foram companheiros desde a infância, quando já gostava muito de desenhar. Formado em 1993 como técnico em TI, iniciou a vida profissional como programador, porém, sentiu a necessidade de mudar o rumo da carreira. Em 1997 se formou em Publicidade e Propaganda, onde trabalhou por algum tempo.
A carreira como artista mesmo teve início no ano 2000, quando visitou uma exposição de caricaturas em um shopping de Campinas, o que o inspirou a buscar um curso sobre a técnica com um dos mestres da caricatura, Paulo Branco. O visível talento fez com que o artista se sobressaísse e rapidamente já começou a fazer trabalhos remunerados, muitas vezes ainda ligados à publicidade, porém sempre envolvendo o desenho e artes visuais.
Hoje o artista é um dos destaques dentre a cena da região de Campinas, mas não foi da noite para o dia que o sucesso aconteceu. Renato, que é autodidata, nos contou que estudou muito até conseguir voltar sua vida profissional totalmente para a área artística, por volta de 2009. Hoje, dentre sua lista de clientes estão gigantes como Rede Globo, Petrobras, NET, Fiat, 3M, EPTV, SBT, Mercedes-Benz e Outback (veja a lista completa no site do artista).
CDL: Na sua trajetória, como chegou até a técnica (ou técnicas) que usa hoje?
RS: Quando fui aprender a fazer caricaturas (desenho de humor), estudei 2 anos com o mestre Paulo Branco, onde aprendi diferentes técnicas: grafite, lápis de cor, aquarela, acrílica, guache e óleo. Foi um período onde tive contato com todas essas técnicas, mas com trabalhos voltados sempre para o humor. Participei de muitos salões de humor e consegui minhas primeiras publicações na imprensa, com trabalhos publicados em jornais e revistas de SP e MG, além do OPasquim21 (RJ), que tinha tiragem nacional. Nessa mesma época, após uma rápida passagem pela redação da RAC em Campinas, tive uma fase produzindo muito através da pintura digital, usando 100% computador. Segui paralelamente desenvolvendo meu trabalho com as técnicas tradicionais que havia aprendido e continuei pesquisando muito. Aos poucos, passei a fazer trabalhos fora do meio do desenho de humor e comecei a pintar telas em temas variados usando também outras técnicas, como por exemplo, a gravura (xilogravura, isogravura e serigrafia), o que ajudou a enriquecer muito minha produção. Em 2012, mudei um pouco o foco do trabalho, voltando mais minha produção para pintura de telas, painéis e murais. Recentemente, recebi um convite para fazer alguns trabalhos com spray e acrescentei mais essa técnica como opção em meu trabalho. Para projetos em proporções grandes, o spray agiliza bastante a produção.
CDL: Quais são suas principais influências e referências?
RS: Tive, no início, muita influência de artistas da área do desenho de humor, pois focava meu trabalho na produção de caricaturas. Dessa fase posso citar Ziraldo, o próprio Paulo Branco, Dalcio Machado, Flávio Rossi, Belmonte, Nássara, dentre muitos outros brasileiros. Temos muitos artistas excelentes aqui no Brasil, muitos mesmo. De estrangeiros, posso citar o fantástico belga chamado Jan Op de Beeck, Hermenegildo Sábat (Uruguaio/Argentino), enfim, foram muitos no início, quase todos da área do desenho de humor. Depois, quando voltei meu trabalho para produção de telas com as pinturas, estudo e pesquiso muitos dos artistas mais clássicos e tenho hoje como grande influência e referência, Pablo Picasso, Jean-Michel Basquiat e Francis Bacon.
CDL: Quais materiais você usa, e quais são seus favoritos de trabalhar?
RS: O material mais presente em meu trabalho é a tinta acrílica. Gosto muito pela versatilidade e é um material que proporciona uma produção rápida. De pouco tempo para cá faço muita coisa em técnica mista. Por exemplo, acrílica, carvão, colagens e pastel oleoso.
CDL: O que a arte representa na sua vida?
RS: Hoje, minha vida praticamente é 100% arte. É o que faço diariamente, o que me motiva, inspira e o que gosto de produzir (e consumir). O fato de viver o desafio de ter que criar todo dia é o que faz mais sentido hoje, para mim.
CDL: De que forma a arte mudou a sua vida?
RS: A arte mudou totalmente minha vida. Minha rotina, motivação, satisfação em ver um trabalho nascendo e depois finalizado é indescritível. Cada desafio que aparece e que é superado me mostra que não vivo mais sem a arte. É um caminho que encontrei para desenvolvimento pessoal onde consigo trabalhar questões e conceitos na busca de entender melhor o sentido de nossa existência.
CDL: Quais são suas peças favoritas do seu portfolio?
RS: Tentei eleger algumas peças favoritas, mas são tantas que preferi selecionar algumas em técnicas variadas que podem representar minha produção mais atual.
Veja mais no site e redes sociais do artista:
http://www.stegun.com.br/
https://www.facebook.com/stegunstudio
https://www.instagram.com/rstegun/
Arteterapia
Colagem: a arte por trás da brincadeira.
Nós da CDL somos fãs de toda e qualquer técnica artística (viva a arte!), mas principalmente daquelas que dão liberdade ao indivíduo de se transbordar através delas. Por aqui já falamos sobre técnicas que podem ser consideradas “terapêuticas”, como Lettering, Zentangle e Art Journaling, mas são muitas as formas de se expressar através da arte. Neste artigo vamos falar de uma técnica que muita gente já usava para decorar seus cadernos, paredes e fichários, ou mesmo em tarefas escolares, sem ao menos saber que ela tem nome, história e muitos adeptos: a Colagem.
Também conhecida pelo termo francês Collage, a colagem consiste em uma mistura de elementos que normalmente fazem sentido individualmente, como recortes de revistas e textos, desenhos, objetos, tecidos, entre outros. Estes materiais são incorporados a uma composição sofrendo uma espécie de efeito “unificador”, de forma que ganham um novo sentido como conjunto. Porém, diferentemente do Art Journaling, por exemplo, a colagem tem um fim, que é criar uma nova imagem ou forma através da sobreposição de todos estes materiais.
Para você que acha que colagem é coisa de maternal, está muito enganado! E nós vamos te explicar porque a colagem é uma das técnicas artísticas mais importantes da Arte Moderna.
História da Colagem
A Colagem surgiu originalmente no Oriente, mais ou menos na mesma época em que o papel foi criado. Existem registros de que a técnica era utilizada em manuscritos na China e no Japão Medieval, e posteriormente, já era utilizada em brincadeiras infantis e como expressão artística popular, mas sem fundamentação crítica.
Foi apenas no século XX que ela se difundiu oficialmente como técnica artística, sendo o Cubismo o movimento artístico pioneiro a incorpora-la, mais especificamente através das obras de Georges Braque e Pablo Picasso (sim, Picasso mesmo!). Uma das primeiras obras a serem consideradas como “colagem” na arte moderna, foi a Fruteira e o Copo (1912), de Braque, seguida de Copo com Garrafa de Suze (1912), de Picasso, sendo esta a primeira de uma série de obras que misturavam colagens e desenhos. Juan Gris é outro nome muito popular quando se trata da história da colagem, uma vez que muitas de suas obras apresentam a técnica com frequência e destaque.
A partir daí a técnica passa a ser difundida nas escolas de arte moderna, se tornando cada vez mais popular e se expandindo pelas
fronteiras da Europa, até se tornar conhecida ao redor do mundo. Seguidamente, outros movimentos artísticos como o Dadaísmo, Surrealismo e Pop Art também passaram a aderir à técnica. No Brasil, alguns nomes que representam o uso da técnica são de Carlos Scliar (1920-2001), Piza (1928), Guignard (1896-1962), Jorge de Lima (1893-1953) e Athos Bulcão (1918-2008).
O Conceito da Colagem
Devido à época em que foi difundida como técnica artística, a colagem na história da Arte Moderna aborda temas fortes, como violência, tecnologia e velocidade, além de ter sido muito usada como forma de protesto. Porém, atualmente ela também é muito utilizada como técnica de arteterapia, além de ter uma grande parte de adeptos ao redor do mundo que a utilizam como hobbie.
O fato é que a técnica possui uma expressividade única, principalmente por ser um perfeito exemplo de como a arte imita a vida, afinal, não somos todos um conjunto de experiências, sentimentos, emoções, aprendizados e desejos? A colagem pode ser uma técnica extremamente relaxante e divertida, além de estimular a criatividade e desviar a atenção do estresse do dia a dia.
Dica de Aplicação
Experimente cortar cartões de papelão ou um papel mais duro, de um tamanho não muito maior ou menor do que o de um cartão postal (10×15 cm). Recorte inúmeras imagens, textos, palavras, tecidos ou quaisquer materiais que você desejar.
Semanalmente, procure colar no cartão as imagens que representam o momento em que você está. Guarde as fichas e de tempo em tempo, dê uma olhada nelas. Tente refletir o que você sentia naquele momento, qual o desfecho de cada história por atrás dos cartões, e o quanto você aprendeu com cada uma delas.
Seja livre e criativo. Expresse-se!
Casa da Loise Recebe, Ilustradores que amamos
CDL Recebe: Tiago Ots
O CDL Recebe é uma coluna que gosta de histórias que inspiram, e não só pela obra final, mas pela jornada de cada artista ou indivíduo que a produz, e nesta semana recebemos um artista de Campinas que é um retrato perfeito disso.
Tiago Almeida Barreto, mais conhecido (e muito!) em Campinas como Ots, é uma dessas histórias que a gente ama contar. Formado em Design, já fez muitos cursos na de ilustração e pintura, inclusive fora do Brasil, e hoje é um desses artistas que contribuem imensamente para a cena artística de Campinas. Além de ser incrivelmente talentoso e misturar diferentes técnicas, ele é a prova de que quando existe inspiração, existe um caminho.
Como tudo começou
O Ots nos contou que o relacionamento dele com a arte iniciou assim que pegou um lápis na mão, e a paixão por desenhos animados só fortaleceu esse laço. “Quando eu era criança eu queria ser dublador, mas nunca parei de desenhar. Queria estar envolvido com desenhos animados de alguma maneira. Mais tarde lá pros 12 anos descobri as histórias em quadrinhos e os mangás. Foi nesse momento que entrei num curso de desenho e decidi que queria desenhar a vida toda.”
Superando as Barreiras
Mas a história do Ots com a arte é bastante peculiar. Aos 20 anos, descobriu que era daltônico. Sim, acreditem, mesmo produzindo artes maravilhosas e com um colorido único, o artista possui uma alteração genética que o impede de identificar as cores da mesma forma que a maioria das pessoas, e isso se aplica às suas próprias obras e desenhos. E é justamente isso que o torna muito mais do que um talentoso artista, mas também um exemplo de que quando a arte vem do coração, basta ser criativo para driblar as barreiras!
O daltonismo é uma alteração da percepção visual que faz com que um indivíduo se atrapalhe ao reconhecer as cores ou mesmo diferenciar tonalidades. Em entrevista ao G1, ele contou que antes de receber o diagnóstico, ele achava que o mundo “bege” que ele enxergava era por falta de atenção. “Achava que era desligado. Tenho problema com vermelho e marrom, o verde escuro com marrom sempre parece bege. Rosa claro é cinza. Roxo eu nem sei o que é. Lilás eu não reconheço”.
Para driblar a dificuldade ele usa como referência o nome das cores que vem nas embalagens, ou mesmo que ele mesmo coloca. Algumas cores, como azul e laranja, ele identifica bem e utiliza muito nas suas artes, mas mesmo assim, é simplesmente incrível pensar que ele usa da inspiração e “intuição” para misturar as cores e ainda assim, produzir obras únicas e de um colorido contagiante.
Técnicas, influências e referências
O Ots é um artista bem versátil que trabalha com grafite, desenhos, pinturas e design. Sua marca registrada são seus personagens, e a mistura deles com o cubismo, que torna suas artes extremamente autênticas e reconhecíveis só de bater o olho. Algumas das artes do Ots podem ser vistas nas ruas de Campinas, como na Avenida Norte-Sul e Aquidavan, além das paredes ilustradas por ele em estabelecimentos comerciais dentro e fora de Campinas, como no lounge do Club 88, no Boteco Vidottinho e no Lamas Brew Shop.
CDL: Na sua trajetória, como chegou até a técnica (ou técnicas) que usa hoje?
OTS: Experimentando. Sou um curioso nato. Alguns cursos aqui e ali, toda a minha bagagem cultural, mas principalmente muita curiosidade. Algumas das técnicas que uso eu aprendi na marra, outras aprendi com grandes professores. Mas ainda estou experimentando, não cheguei onde quero chegar e acho que dificilmente chegarei.
CDL: Quais são suas principais influências e referências?
Quadrinhos e quadrinistas. Sou um apaixonado por hqs. Meus ídolos são Moebius, Winshluss, Niel Gaiman, Jodorowsky, Will Eisner, Magenta King, entre muitos outros.
CDL: Quais materiais você usa, e quais são seus favoritos de trabalhar?
Ots: Uso qualquer coisa que rabisque uma superfície. Não tenho limitações. Meus preferidos são Aquarela, guache, nanquim indiano, acrílica e spray.
CDL: O que a arte representa na sua vida?
Fuga da realidade chatona!
CDL: De que forma a arte mudou a sua vida?
A arte mudou minha vida pois com a arte mudei a vida de outras pessoas. Toquei elas. É como mágica. Posso fazer algo que só eu posso fazer. Poucas pessoas alcançam isso na vida. Ninguém mais nesse mundo vai fazer os desenhos que eu faço e contar as histórias que eu conto. Muita coisa é possível dentro disso.
CDL: Quais são suas peças favoritas do seu portfolio?
Meus desenhos do viajante. Ele é um personagem de uma hq que estou produzindo desde 2011. Um dia eu lançø ela e todos vão entender perfeitamente minha caminhada artística.
Gostou? Veja mais obras do Ots na nossa galeria.
Se você quer conhecer mais sobre o Ots e as artes dele, aproveite a exposição solo do artista “Só de Passagem”, que vai começa na Quarta Feira, dia 9 de Agosto, com coquetel das 19 às 22hrs, na Urban Arts, em Campinas, galeria da qual a fachada também é assinada por ele!
O endereço é Rua Doutor Emilio Ribas, 906 Cambuí, em Campinas.
A exposição fica lá até dia 23 de Agosto e depois segue para o The Royal Palm Plaza para uma temporada de 3 meses.
Leia mais aqui:
Galeria Urban Arts Campinas recebe ‘Só de Passagem’, nova exposição do artista Ots
Arteterapia
Art Journaling
Independente do nível dos seus dotes artísticos, seja você um aspirante da arte ou um artista de longa data, o Art Journaling é uma prática que pode não só te ajudar a exercitar a criatividade, mas também é uma ótima ferramenta de autoconhecimento.
Basicamente, o Art Journaling consiste em uma espécie de diário artístico, onde você registra nas páginas livremente o que está sentindo, técnicas diferentes, as cores que quiser, sem se preocupar com mais nada além de literalmente expressar-se livremente. Maravilho, não? Principalmente por se tratar de um registro pessoal e intransferível, onde você não precisa se preocupar com o julgamento do outro, e mergulha de cabeça dentro de você mesmo.
Começando a sua jornada
Esse mergulho interno pode parecer um pouco confuso ou mesmo difícil no começo, afinal expressar-se nem sempre é fácil, principalmente quando é para si mesmo. Mas, quando você se perguntar: por onde eu começo? – a resposta é: abra a primeira página e desenhe o que quiser! Ao longo do tempo, a prática vai ficando mais fluida e a criatividade e sentimentos vão falar por si só através das cores, formas, colagens, letras e técnicas.
O melhor é que para começar o seu diário basta ter um caderno de folhas brancas. Se quiser, pode mandar fazer um diário em uma gráfica, com nome e número, assim pode guarda-los em ordem e visitar suas memórias artísticas sempre que quiser.
Separe os materiais artísticos que tiver em casa, sem se preocupar com a sofisticação. Inclua recortes de revistas, lápis de cor, tinta, letras e o que mais quiser. Um dica legal para quem curte colagem é pegar aquelas revistas velhas e já recortar todos os tipos de imagens e palavras que encontrar nelas, assim fica mais fácil de procurar dentro do seu “acervo” de recortes algo que combine com o seu momento.
A cura através da arte
Já falamos aqui sobre as maravilhas que a arteterapia pode promover na vida das pessoas, e um Art Journal não é exceção, já que também é uma forma de expressar-se livremente de forma simples e pessoal, promovendo muitas vezes uma sensação de bem estar, autoconhecimento, melhora na autoestima e até autoperdão. Ou seja, uma delícia de prática que pode colorir suas memórias e ainda promover saúde emocional!
Se sentindo triste, feliz, ansioso, com medo? Abra seu caderno, e seja livre!
Dicas
Experimente! Não se limite às técnicas que você já conhece. Experimente tudo o que quiser, afinal, assim como a vida, a sua jornada em forma de arte é pessoal, e explorar o desconhecido pode fazer com que novas portas se abram e tudo fique mais leve.
Lembre-se que a prática de Art Journaling não se trata da arte, mas sim da combinação de elementos como palavras, imagens, textos, formas e cores, que permitem que você liberte a criança dentro de você e comece um processo criativo que é só seu. Foque no processo, e não nos resultados, afinal, assim como a vida, nem sempre gostamos dos resultados das coisas, mas o importante é o aprendizado que tiramos delas.
Sabe aquela caixa de giz de cera que você guarda desde criança? Ou os lápis de cor ou canetinhas dos seus filhos que eles nem dão mais bola? É hora de tirá-los do armário e juntá-los com os recortes das revistas velhas que você tem. O processo não exige sofisticação ou que você gaste muito, apenas que você se entregue.
Outra dica é: não use borracha e não arranque páginas. Infelizmente não conseguimos arrancar nossas frustrações de dentro de nós, e as vezes é necessário expressá-las ou ressignificá-las. Se você se sentir inquieto, intrigado ou incomodado com o resultado da sua arte, tente entender por que. Depois de refletir, vire a página e faça outro desenho.
A arte é uma das maravilhas da vida, e transformar a sua em arte, pode também ser maravilhoso. Permita-se explorar cada cantinho de você, curta o processo criativo, e transforme suas memórias (mesmo as negativas) em algo colorido. E o mais importante, seja livre!
Um vídeo para você se inspirar:
Gostou deste artigo? Leia mais artigos sobre arte e artistas no nosso blog.
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CDL Recebe: Desirée Franco
Arte é pintura, desenho, louça, brinquedo, colagem e o que mais a criatividade mandar. O CDL Recebe deste mês conversou com uma artista que se inspirou nas pinturas da mãe e na arte da costura da avó para criar um estilo único, que virou sua marca registrada. Artista de mão cheia, Desirée Franco, conhecida entre os amigos (que não são poucos!) como Desi, é super querida na cena de Campinas e daquelas que faz a coisa acontecer, sempre criando eventos que propagam a arte e o reuso de materiais, além de inspirar muitas pessoas na região.
Trajetória da Artist
Desde pequena a Desi já era influenciada pela arte através das pinturas da a óleo da mãe e o atelier de costura da avó. “Meus brinquedos favoritos na infância eram máquinas de costura, minha caixa de lata da Caran D’ache e uma “fábrica” de bichinhos de pompons de lã”, contou ela que mais tarde na faculdade se interessou muito por história da arte e cinema, passando a ser mais investigativa em suas pesquisas e iniciando uma jornada artística abrangente, inspirada em artistas plásticos, diretores de arte e estilistas.
O repertório da artista é amplo e livre, utilizando materiais e técnicas diferentes, mas que sempre carregam em si a essência e a cara da mesma. “Dentre os objetos que produzo estão os bonecos, os quais são únicos, feitos sem molde e confeccionados exclusivamente com tecidos de reuso, uma ampla linha de cerâmica decorativa utilizando tintas acrílicas, canetas permanentes, posca e fixadores envernizados para ilustra-las, e as telas de algodão, placas e blocos de madeira com tinta acrílica e posca e ilustrações em papel canson feitas com caneta posca e nanquim. Também me aproprio de técnicas como papel machê, bordados, feltragem, uma verdadeira bricolage”.
Dando Forma à Criatividade
Perguntamos à Desirée qual o papel da arte em sua vida e o que ela representa.
DF: A arte para mim tem esse lado de transformar materiais, mistura-los, dar ou criar uma nova vida. É a possibilidade de conseguir personificar as ideias. Não há limite para a expressão artística. Enxerguei isso estudando alguns artistas que misturam técnicas de pintura e escultura, utilizando materiais diversos, como Salvador Dali, Picasso, Agatha Ruiz de la Prada, Joaquim Torres Garcia, Leonilson, Tunga, Sônia Gomes, Arthur Bispo do Rosario, Basquiat, Jess Quinn, entre muitos outros que precisaria de um dia todo para cita-los.
Atualmente a Desi cursa Artes Visuais, e diz que hoje essa dinâmica de inúmeras possibilidades faz parte de sua vida como estudo, trabalho e sustento. A artista possui um projeto chamado PAXandLOVE Design desde 2006, que mistura diferentes técnicas que dão vida aos bonecos, telas, porcelanas e desenhos da artista, preservando sempre sua essência e a excentricidade dos adoráveis “seres” criados por ela.
“O PAXandLove me ajuda a lutar pelo que acredito: um mundo mais colorido, mais palpável, flexível, lúdico e divertido”, nos contou a artista, que também possui outro projeto chamado PAXandTopLess, que apoia causas e movimentos que lutam pela igualdade dos direitos para mulheres, a não objetificação do corpo feminino e pelo direito à amamentação livre em espaços públicos e privados.
“Não consigo imaginar o que é a vida sem a arte e suas expressões. Para mim a arte da a vida e sonhos ao mundo”.
Instagram: www.instagram.com/paxandlovedesign
Facebook: www.facebook.com/PAXandLOVE/
Telefone: (11) 99255-0293
Arteterapia
CDL Apresenta: Lettering
Se você acompanha o nosso blog, com certeza já percebeu que amamos tudo o que está relacionado com criatividade, expressão, arteterapia e liberdade (clique aqui e leia mais artigos relacionados). O assunto deste post se encaixa perfeitamente neste perfil e é daqueles que qualquer pessoa pode praticar: o Lettering.
O Lettering se trata de uma forma de expressão e arte manual, ou seja, basta ter papel e caneta para praticar quanto e quando você quiser. Claro que ter talento neste tipo de prática não é para todos, mas é um exercício divertido e criativo. Para te ajudar, vamos explicar um pouco mais de o que é Lettering e dar algumas dicas para iniciantes. Quem sabe você não tem um talento escondido aí?
De onde surgiu?
Na década de 80, com o avanço da tecnologia e a chegada dos computadores domésticos, ferramentas criativas de design e desenho se tornaram cada vez mais populares. Você provavelmente ainda se lembra do quanto adorava desenhar no Paint Brush, não?
Pois é, com um computador em casa e ferramentas que dispunham de uma grande variedade de famílias tipográficas, os profissionais de design e comunicação passaram a explorar mais a tipografia e utilizar as fontes disponíveis em suas composições. Esse avanço entretanto levou ao uso excessivo dos recursos tipográficos disponíveis nos softwares e ferramentas digitais, banalizando o uso da maioria das fontes, levando então empresas a valorizarem trabalhos mais personalizados. Afinal, ninguém queria uma fonte que outras pessoas já utilizavam em seus logos.
Com isso, artistas, designers, profissionais de comunicação e as empresas que os contratavam passaram a cada vez mais sentir falta de práticas criativas manuais que, além de propiciarem uma liberdade de expressão maior, tornavam suas peças personalizadas e consequentemente adicionavam valor agregado às mesmas. Isso também se aplicou à criação de novas fontes e principalmente a escrita personalizada.
Mas então, o que é Lettering?
A tradução exata de Lettering é algo como “Letreiramento”, ou seja, a prática de trabalhar com letras com algum fim de propaganda ou mensagem. Na verdade podemos interpretar a prática da seguinte forma:
- O processo de desenhar ou escrever letras sem regras ou limitações.
- Técnica manual de obter letras personalizadas.
- Processo criativo de criar letras personalizadas com o objetivo de utilizar as letras como formas, ou seja, perdem o caráter de “palavras” apenas, e passam a representar um conceito, imagem ou expressão.
Diferença entre Tipografia, Caligrafia e Lettering
Apesar dos três termos serem relacionados às letras e as suas formas e serem bem fáceis de confundir, há uma diferença entre elas e de que forma são aplicadas.
- A Tipografia é um termo que se trata de um conjunto de regras de aplicação para uma família de letras já pré fabricadas, como peso, contraste, altura e espaçamento.
- A Caligrafia se trata da escrita manual e é uma das práticas mais antigas, onde as letras podem até possuir um caráter especial, mas são inseridas em textos, como livros.
- O Lettering é a prática de personalizar letras com o propósito de utilizá-las como formas de representações gráficas, ou seja, dentro de um conjunto, representam algo que vá além da palavra.
Dicas Para Iniciantes
O Lettering exige certa prática para que a perfeição seja atingida, mas nada impede que qualquer pessoa pratique, com qualquer tipo de material. Os quadros de lousa feitos com giz, por exemplo, ganharam grande popularidade pois são personalizados e especiais, sendo muito requisitados em casamentos e festas onde, em conjunto com imagens, representam momentos e símbolos especiais para cada pessoa.
Além disso, o Lettering é ótimo para exercitar a criatividade, pode ser terapêutico, e não precisa saber desenhar para começar. Basta ter papel e caneta, sem restrição de material específico, e voilá! Já pode começar a praticar.
Algumas dicas:
- Divida o papel em vários pequenos retângulos e vá praticando livremente dentro deles as frases ou palavras que você quer estilizar. Misture as palavras com desenhos que estejam relacionados, e faça rascunhos livres da ideia, até encontrar o conjunto mais harmonioso.
- Use qualquer tipo de material, em qualquer momento do dia. Eventualmente, ter uma caneta na mão será sinônimo de rabiscar alguma palavra estilizada por aí, e você vai se tornando cada vez mais criativo.
- Pesquise referências na internet. O Pinterest, por exemplo, é seu aliado e está aí para ser usado e abusado para te ajudar a aflorar essa inspiração.
- Assista vídeos no Youtube, existem muitos canais com dicas e tutoriais para iniciantes.
- Faça quantos rascunhos quiser! Você é livre para desenvolver o que vier à sua cabeça.
Pra te ajudar a se inspirar, separamos um vídeo da querida Karol Stefanini que ensina a aplicar a técnica em lousas que podem decorar sua casa, sua parede ou até suas festas.
Gostou? Criamos um grupo no Facebook chamado Hand Lettering Brasil com o intuito de compartilhar dicas e criações. Para fazer parte é necessário pedir autorização, mas todos são bem vindos!
Agora é só começar! Boa sorte e boa prática.
Amigos Coloristas, Casa da Loise Recebe
CDL Recebe: Michel Massih
Quando se trata de arte, quem é que não ama uma ilustração colorida e cheia de vida? E se essa ilustração puder virar bolsa, biquíni, lenços e almofadas ou estampar a superfície de uma cadeira, vaso e objetos de decoração? A Casa da Loise Recebe neste mês um designer de Campinas que é apaixonado por superfícies e que começou a sua história com a arte muito cedo.
“Desde pequeno passava horas em atividades de criação, construções malucas com Lego, desenhos manuais e até músicas com os amigos”. Michel Massih é filho de artista plástica, e diz que a arte já estava em seu DNA antes mesmo de ele nascer, mas foi na adolescência que começou a levar a sério a ideia de ter a arte como profissão.
Trajetória
Formado em Design, durante o curso na faculdade notou que o seu encanto mesmo era dar vida às suas ilustrações e ver elas se tornarem um produto, trazendo utilidade às suas criações, e assim se apaixonou pelo Design de Superfícies e dessa paixão nasceu o Studio Vakamarela. “O foco do estúdio é a criação de estampas para o segmento têxtil, mas sem limitá-las apenas aos tecidos”, explicou o artista que também realiza muitos projetos manuais de customização de objetos, por exemplo.
Super carismático, o designer nos contou que valoriza muito o que se origina da mão, o carinho que é colocado para criar algo único e harmônico, que muitas vezes vem do improviso das formas, respeitando a naturalidade. “Mesmo a estampa digitalizada, acho essencial que se origine de um processo de desenho manual, criando algo singular”.
Influências, Referências & Materiais
O Michel teve na mãe uma forte influência não só na arte, mas como exemplo de força e persistência: “Mesmo quando eu não enxergava, ela martelava que eu tinha talento e veia artística”. Também admira muitos artistas, mas por ser amante dos detalhes, tem como preferido o ilustrador francês McBess, e também segue o sueco Mattias Adolfson e o “incrível estilo lúdico” do inglês Jon Burgerman.
Quanto aos materiais, conta que gosta de variar a cada fase, sempre se desafiando e permitindo ser mais versátil. Os mais utilizados são um simples e maravilhoso lápis, aquarelas, nanquim, canetas de diversos tipos, pincéis e também as ferramentas digitais, como Photoshop e Illustrator, tudo dependendo da finalidade do projeto.
Obstáculos e a Arte
Perguntamos ao Michel o que a significava a arte para ele: “A arte é a maior ferramenta da vida, que te permite enxergar por uma perspectiva jamais vista antes, ajudando até a solucionar problemas considerados não solucionáveis antes”, nos contou ele, que recentemente passou por complicações de saúde que mudou a sua vida, mas não a sua paixão pela arte e positividade.
“A arte é mágica, poderosa e transformadora. Ela me traz infinitas perspectivas de algo considerado único. Ela continua a transformar a minha vida a cada dia. Perante as maiores dificuldades que enfrento em minha vida, ela continua a me trazer alegria, vontade de seguir em frente, de viver, de amar o próximo. A arte me traz paz, me proporcionou uma carreira e me acendeu uma chama infinita. Quem anda com a arte não pode prevenir o amanhã. A cada novo dia, uma nova surpresa. Ela é expressão, profundidade, essência, evolução e o que mais você imaginar, afinal a arte não se limita.”
Obras preferidas e o futuro
Dentre suas criações, Michel nos disse que é difícil escolher sua favorita, pois considera a arte evolução, e cada uma delas teve sua beleza e sua expressão na época que foram criadas. Mas sendo muito seletivo escolheu a primeira sua primeira coleção de produtos estampados por ele, disponíveis para venda no seu e-commerce Vakamarela.
Outra obra especial é uma banqueta toda desenhada a mão que conta sobre a maravilhosa carreira cientifica de seu avô, Emílio Germek, que fiz com o auxílio do meu amigo e também ilustrador Tiago Ots. As ilustrações P&B feitas em nanquim também são umas das minhas preferidas.
Sobre o futuro, Michel quer manter o foco em seu Studio e na própria linha de produtos, voltado para decoração e moda.
Gostou? Veja mais criações do Michel Massih na nossa galeria, e saiba mais sobre o Designer e sua marca nas redes sociais dele e da empresa:
Website: www.vakamarela.com.br
Instagram: @michelmassih e @vakamarela
Face: https://www.facebook.com/michelmassih01
Contato: michel@vakamarela.com.br / (19) 98251-9253
Arteterapia
Zentangle
Aqui na Casa da Loise tudo o que é arte e faz bem para a alma é bem vindo, por isto, hoje vamos falar de uma técnica que vem chamando a atenção de muitas pessoas ao redor do mundo todo, tanto pelo apelo visual maravilhoso, quanto pelos benefícios para corpo e mente: o Zentangle.
O que é Zentangle?
O Zentangle é um método de desenho que consiste em ilustrar desenhos com padrões repetidos que originalmente teriam 3,5 polegadas (9 cm) de tamanho, com caneta tipo no estilo da Posca ou alguma muito fina e um papel de gramatura acima de 180g. Os padrões são livremente criados por qualquer pessoa, mas você pode encontrar muitas ideias na internet ou até no site oficial da Zentangle (www.zentangle.com).
Mas a ideia do método não é apenas um método de desenho pela estética, mas sim algo que consiste em um ritual, uma atmosfera que deve ser criada, uma forma de meditação, ou seja, um momento para acalmar o coração e chamar de seu!
No vídeo abaixo você pode aprender a fazer alguns dos padrões:
História
Este método que é também uma forma de arteterapia surgiu através de um casal de americanos, Rick Roberts e Maria Thomas. Maria, que praticava a técnica há algum tempo, começou a notar que enquanto desenhava estes padrões se sentia livre, sem pensamentos ou preocupações.
Rick e Maria desenvolveram então um sistema simples de desenho para que outras pessoas pudessem seguir e desfrutar dos mesmos benefícios, sem jamais imaginar o quanto o método faria sucesso ao redor do mundo. Existem algumas regras para o método, como por exemplo jamais usar a borracha ou apagar nenhum traço do seu desenho, mas o resultado é surpreendente, tanto no papel quanto no psicológico.
Benefícios
Os benefícios do Zentangle são muitos, mas para começar, é um método extremamente simples e fácil de aprender e que não exige experiência ou grandes talentos quando se trata de desenho. Além disso, desenhar padrões pode ser relaxante, desestressante e divertido, aumentando o foco e a criatividade, e despertando um sentimento de satisfação e bem estar.
O Zentangle transcende o papel e trabalha muito a inspiração e intuição de quem o pratica. Sua criação é totalmente livre e parte de quem segura a caneta, permitindo que os usuários acessem dentro de si
sentimentos e emoções, ganhem mais autoconfiança e melhorem a auto estima.
Dedicar o seu tempo e energia em uma atividade que exige muito foco e uma grande riqueza de detalhes ajuda
também a controlar a ansiedade e diminuir o estresse do dia a dia, trazendo também um sentimento de empoderamento, afinal, quando você se depara com um desenho tão minucioso, a concretização da SUA “obra de arte”, sente uma satisfação imensa, e talvez esteja aí o motivo de tanto sucesso desta técnica.
E o melhor: não é limitado pela tecnologia! Portanto, pegue um caderninho de desenho e deixe dentro da bolsa, leve sua caneta consigo e você pode praticar onde quiser, levando a tranquilidade consigo sempre que precisar.
Amigos Coloristas, Casa da Loise Recebe
Casa Da Loise Recebe: Jaque Vital
“E aí, queridonas e queridões, tudo bem?”
Acumulando mais de 20 mil seguidores em seu canal, é assim que a artista que recebemos no #CDLRecebe deste mês começa seus vídeos no Youtube. A queridíssima Jaqueline Vital, mais conhecida como Jaque, é uma verdadeira perita quando se trata de desenhos realistas, e divide um pouco desse dom através de seus vídeos cheios de conteúdo legais para os amantes do desenho.
Com apenas 20 anos, a artista estuda Design Digital e além do Youtube ela coleciona mais de 25 mil seguidores em seus perfis do Facebook e Instagram (@artesjaquevital), e esbanja simpatia através das câmeras com vídeos semanais, com tutoriais, time lapse de seus desenhos, dicas de materiais e técnicas.
“Meu interesse por arte começou muito cedo, era uma criança hiperativa que vivia rabiscando em qualquer canto, e essa vontade toda foi sempre incentivada por meus pais, professores e amigos. Aos 15 anos me aventurei no desenho realista e desde então, nunca mais parei.”, nos contou Jaque, que adora desenhar personagens de séries e filmes, além de cantores, atores e outras celebridades.
Suas influências são os artistas Marcello Barenghi e Heather Rooney, que também são ilustradores realistas. Sobre os materiais, a Jaque usa papel Canson Layout 180g em seus desenhos e lápis Prismacolor, disponíveis em nossa loja virtual. Seus desenhos favoritos são: Rick Grimmes, Logan, Jack Daniel’s e Walter White.
“A arte pra mim é algo fundamental na minha vida, ela complementa minha rotina, meu estilo de vida e minha personalidade. Trabalho com arte, mas nem sinto que estou trabalhando. Quando se tem prazer no que se faz, não se encara tal coisa como trabalho ou obrigação. Pra mim, fazer o que se gosta é o verdadeiro significado de ser bem sucedido.”
Lindo, né? Conheça mais sobre a Jaqueline Vital em suas redes sociais.
www.instagram.com.br/artesjaquevital
www.facebook.com.br/jaque.vital
Arteterapia, Livros
Os Benefícios dos Livros de Colorir para Adultos
No mundo em que vivemos hoje, a correria já é quase sinônimo de cotidiano, e conseguir se dividir entre trabalho, estudo, família, filhos, trânsito e compromissos é quase um malabarismo diário. Devido a este e outros aspectos, estamos nos tornando pessoas cada vez mais desconectadas de si próprias, e muitas vezes por instinto de sobrevivência, acabamos suprindo emoções que podem acarretar em estresse e ansiedade.
Mas graças a uma ideia que virou febre mundial em 2013, muitas pessoas estão se beneficiando de uma prática extremamente prazerosa e relaxante: a de colorir. O lançamento dos primeiros livros de colorir rapidamente levou os primeiros títulos à lista de mais vendidos do mundo, e deixou muitas prateleiras de lápis de cor vazias, devido à grande demanda por materiais.
História
Os livros de colorir para adultos surgiram inicialmente na Europa, e segundo Pinelopi Pourpoutidou, diretor da editora Michael O´mara, que conta com mais de 35 títulos, a ideia surgiu através dos elogios dos pais de crianças que aproveitavam a gama de livros da editora, que decidiu então lançar livros com desenhos mais complexos. Após perceberem que a ideia ultrapassava um simples “hobby”, e despertava o interesse como forma de atividade ocupacional terapêutica, inseriram as palavras “arteterapia” e “antiestresse” nas capas.
Em 2013, a desigjner escocesa Johanna Basford, lançou seu primeiro livro da série “Secret Garden”, totalmente destinada para adultos com o fim de facilitar o autoconhecimento através de um momento de silêncio e contemplação, segundo a própria.
Hoje os livros de colorir para adultos são mundialmente conhecidos como livros antiestresse, e contam com comunidades em redes sociais e perfis no Instagram totalmente dedicado a eles, cheio de pessoas que levam o hobby muito a serio.
Livros de Colorir + Arteterapia
Assim como já contamos no nosso artigo sobre Arterapia (clique aqui para ler mais), a prática hoje é reconhecida como um campo da psicanálise graças a Jung, que no meio do século passado traz a simbologia e a atividade de colorir como instrumento terapêutico.
O cérebro é dividido por dois hemisférios, sendo que o esquerdo é responsável pela lógica e realidade, e o direito pela criatividade e imaginação. Os livros de colorir estimulam ambas as partes, além de auxiliar na preservação da coordenação motora, uma vez que estimulam os neurônios que levam a informação do sistema nervoso central aos órgãos, os mantendo sempre ativos.
Segundo o Dr. Stan Rodski, um neuropsicólogo que desenvolveu um livro de colorir especialmente para trabalhadores estressados, diz que durante a atividade de colorir o cérebro pode sofrer alterações nas redes neurais comportamentais, pois o nível de adrenalina no cérebro diminuiu e o de dopamina aumenta, auxiliando funções cerebrais como memória, cognição e emoções. Além disso, causam uma série de benefícios neurológicos e emocionais que podem ser desfrutados por quem pratica atividade consistentemente.
Benefícios
A lista de benefícios é grande, mas para desfrutá-los da melhor forma, vamos dar algumas dicas. Primeiramente, prepare um ambiente e um cantinho em sua casa para que você possa entrar já num estado de relaxamento, e se quiser, coloque uma música. Esqueça as cobranças e o perfeccionismo e deixe a espontaneidade tomar conta de você, desligue o celular e a televisão. Lembre-se que não existem regras e você é livre para desfrutar de cada momento.
Se quiser pode chamar um amigo ou envolver mais alguém da casa em suas atividades, de forma que vão desfrutar de uma atividade criativa juntos, trazendo novos significados e laços ao relacionamento. Seja consistente e pratique a atividade regularmente.
Vamos aos benefícios:
- Desligam pessoas do meio digital através de uma atividade manual, leve e que proporciona o bem estar.
- Tem efeito relaxante e calmante.
- É uma ótima forma de canalizar suas emoções e expressar seus sentimentos, combatendo o estresse e a ansiedade.
- Estimula o foco, disciplina, atenção e concentração, que são características fundamentais para lidar com situações do cotidiano.
- Exigem esforço e dedicação devido à complexidade dos desenhos, fazendo com que a pessoa se sinta produtiva, auxiliando até em pessoas que sofrem de insônia.
- Estabiliza o humor.
- Estimula o sentimento de “nostalgia”, ocasionando um resgate da infância e despertando a criança muitas vezes esquecida dentro de cada um.
- Afasta os pensamentos negativos pois muda o foco, servindo como forma de meditação.
- Desperta um talento muitas vezes escondido, estimulando a criatividade.
- Contém o perfeccionismo e exercita a aceitação em relação aos resultados das pinturas, despertando até um sentimento de vontade de melhorar.
- Auxilia no autoconhecimento, melhorando o relacionamento intrapessoal, e consequentemente o interpessoal também.
- Sensação de liberdade, menos cobranças relacionadas à beleza estética.
- Acarreta na sensação de utilidade e produtividade.
- Sensação de “terminar” algo, de conquistar algo, após terminar cada desenho.
- Melhora a autoestima e autoconfiança.
É importante lembrar que os livros se tratam de hobbies que auxiliam no bem estar, mas não substituem a terapia em caso de necessidade. Procure sempre perceber as reações do seu corpo, e caso se sinta desconfortável é sempre bom procurar o auxílio de profissionais, pois colorir também é uma forma de tratamento, mas jamais deve ser utilizada como remédio, pois deve ser sempre uma atividade leve e prazerosa.
Permita-se desfrutar dessa delícia de atividade, sinta as cores dentro de você e desfrute desse merecido descanso mental.
Procurando livros para colorir? Clique aqui e conheça nossa seleção.
Ilustradores que amamos
Casa da Loisa Recebe: Luciana Pupo
A artista e designer campineira Luciana Pupo vêm ganhando cada vez mais notoriedade através de suas obras com cores lindas, cheias de detalhes, originais e o melhor, personalizadas e também feitas sob encomenda.
Apesar de dominar sua técnica, que chama de “mista”, com perfeição, é difícil acreditar que a carreira da artista plástica começou a pouco tempo e que até poucos anos atrás jamais tinha imaginado trabalhar com isso.
Primeiro foram os amigos, e depois as redes sociais, até que hoje de repente, Luciana viu suas obras estampadas em almofadas, lenços e capinhas de celular. Segundo ela mesma, hoje ela olha para os 4 anos de carreira e se pergunta: “É tudo verdade, mesmo ?”.
A história da Luciana com a Arte
Segundo ela mesma, o interesse pela arte nasceu praticamente com ela, já que desde pequena ela sempre adorou atividades que estimulassem a criatividade, como desenho, pintura e atividades no estilo DIY (“faça você mesmo”), e o interesse era notado por amigos e família, que sempre a presentearam com materiais relacionados.
Publicitária de formação, a paixão por mexer com a criatividade a influenciou a escolher a faculdade, porém, na época e até poucos anos atrás, o papel da arte na vida da Lu ainda era de “passatempo”, já que sofreu um pouco de preconceito quando pensou na hipótese de cursar artes plásticas. Preconceito este que infelizmente não é incomum na nossa sociedade, que não valoriza a arte como profissão.
Segundo a própria: mas, o que é pra ser, será (e nós concordamos muito!).
O papel das redes sociais na carreira da artista
Foi através das redes sociais que o trabalho da artista ganhou a atenção do público, primeiramente dos amigos, e depois de pessoas que estavam dispostas a comprar os trabalhos que ela publicava despretensiosamente nas suas redes, para a surpresa da própria Luciana (mas nossa, não!).
A Lu nos contou que estava de partida para fazer um intercâmbio em Chicago, quando percebeu que poderia sim usar sua arte para ganhar um dinheirinho extra para usar na viagem, e fez a venda de suas duas primeiras obras.
“Foi a melhor viagem da minha vida, porque estava em um momento de transição, de insatisfação com a vida profissional, o que refletiu no pessoal também, e viajar, ter que se virar sozinha em um lugar estranho, com outra língua e outra cultura foi melhor que qualquer terapia ou antidepressivo”, disse ela, que também nos contou que criou “muuuuuito” por lá, e foi desenhando muito e postando nas redes, que começaram as encomendas para quando ela voltasse ao Brasil.
Originalidade que vem da alma!
Apesar de ter um estilo de traço que lembra o “zentangle”, a Lu atribui sua técnica à sua mania de observação aos detalhes. “Eu desenhava um elefantinho, por exemplo, e olhava pra ele e pensava… ‘está muito sem graça isso aí!’, então eu ia enchendo de coisas, preenchendo com formas, jogando tinta, sem rumo, colocando gotas sem compromisso, mas que dão o maior charme”.
A regra era não ter regra, nem na direção das linhas, nem nas cores, nem nos materiais, e através dessa mistura, sua técnica de mistura resultou em obras harmônicas e leves, mesmo que carregadas com detalhes. Mas, segundo ela, a cada ano que passa, ela evolui muito e aprende através das próprias criações, buscando dentro de si novas inspirações, testando novas técnicas e materiais, mudando e aperfeiçoando aos poucos o seu trabalho.
“Sempre fui muito independente, gostava de criar, eu e eu mesma. Hoje vejo trabalhos parecidos com os meus, mas não usam as mesmas técnicas, apesar da estética parecida”. Apesar da originalidade, a Lu nos contou que busca referências hoje no Pinterest para fins de evolução e aprendizado, já que tem pessoas que aprendem com o trabalho dela, é importante ela aprender com o de outros artistas também.
Materiais
Como seus trabalhos têm técnicas mistas, os materiais também são variados, e Luciana tem verdadeira paixão por cada um deles.
Em seus trabalhos ela utiliza diversos tipos de canetas, principalmente com tintas permanentes como as da marca Sharpie, que tem cores bastante vivas. Também utiliza canetas nanquim, e Posca, que apesar de serem boas, não tem longa duração e às vezes estragam rápido. Também utiliza das tintas aquarela, que são o xodó, e acrílicas, e qualquer material novo que aparecer e servir de inspiração.
“Estou aprendendo a usar a Copic, e estou enlouquecida para experimentar as canetas Chameleon. Aqueles vídeos de pinturas com elas chegam a emocionar, rs”.
A arte na vida da Lu hoje
Trabalhar com algo que traz dinheiro e prazer é o sonho de todo mundo, e a Lu tem a sorte de poder dizer que alcançou esse sonho.Mas vida de artista não é só moleza, viu¿ A artista trabalha com prazos, pedidos específicos e personalizados, feitos sob encomenda, e tudo mais o que envolve a arte como um negócio.
“Hoje a arte é minha profissão, minha válvula de escape, minha calmaria, minha liberdade. Deixa meus dias mais leves, mesmo com a pressão de ter se tornado minha profissão.”
“As imagens sacras fazem muito sucesso, as pessoas tem muita fé e querem se proteger e decorar a casa ao mesmo tempo. Dentre as minhas obras, o São Francisco teve grande destaque, ele foi o primeiro. Depois dele não pararam mais.”
Conheça mais sobre o trabalho da artista Luciana Pupo.
Tumblr: http://lucianapupo.tumblr.com/
Instagram: www.instagram.com/lucianapupoart
Facebook: www.facebook.com/lucianapupoart
Contato: (19) 99809 4179
Arteterapia
Os Benefícios da Arteterapia
Quando se trata das nossas emoções, às vezes não sabemos de qual forma podemos nos expressar e nos faltam palavras. Às vezes também nos faltam recursos para preencher um espaço que muitas vezes nos parece vazio, mas a verdade é que muitas vezes está tão inundado de emoções que não conseguimos organizá-lo, e isto é completamente normal.
É neste e em tantos outros momentos onde as formas de expressão em que estamos acostumados não nos bastam, que a busca por novas formas pode ser extremamente benéfica. Ora, se nos faltam palavras, por que não usar as cores? E por que não usar as formas?
Neste artigo vamos falar sobre um tipo de terapia que faz parte da essência da Casa da Loise, que pode beneficiar todos os tipos de pessoas existentes no planeta, independente de idade, sexo, classe social, cultural, religião ou credo. Um assunto que nós amamos, chamado ARTETERAPIA.
Definição: O que é Arteterapia?
A arte é uma forma ilimitada de expressão e liberdade, que não pode ser ensinada, e é inerente ao ser humano. Platão definia a arte como o esplendor do verdadeiro. Mas de que verdadeiro ele está falando? Do melhor dos verdadeiros: o seu!
A arteterapia provavelmente já existe há muitos séculos, mas na década de 40 foi concretizada como um campo da psicanálise através de trabalhos de Margareth Nauberg, com grande influência freudiana, porém, foi através de Jung que começou a ser vista como processo terapêutico, já que Jung utiliza muito da simbologia como representação do inconsciente, seja individual ou coletivo.
Através da arteterapia, o indivíduo acessa partes muitas vezes esquecidas de sua intrapsique, e através disso, faz representações simbólicas de suas emoções, medos, vontades, traumas e crenças. Através disso, expressa e libera emoções antes escondidas, porém que tinham grande papel na vida do indivíduo, e concretiza e organiza estas emoções no papel ou em outras formas de arte, liberando a tensão, o estresse emocional e físico, o cansaço mental, a tristeza e a depressão.
Aplicações da arteterapia
Através da liberdade de expressão, a arteterapia se torna uma forma de comunicação intrapessoal, se tornando uma facilitadora no processo de transformação do indivíduo, e o melhor, suas emoções e expressões não podem jamais ser julgadas, pois o princípio da arte é a subjetividade.
Sendo assim, a arte se torna um poderosíssimo mecanismo de cura, e auxilia vítimas de traumas, depressão, estresse ou distúrbios emocionais a entender melhor suas fraquezas e medos, e encará-los de forma positiva, desenvolvendo uma compreensão profunda de cada um deles.
Além disso, apresenta benefícios não só emocionais, mas sociais, cognitivos e físicos. Por exemplo, pacientes com problemas motores são extremamente beneficiados pela arte terapia, pois ela promove não só exercícios que estimulam estes movimentos, mas ajudam o paciente a relaxar, se sentir mais motivado, feliz e consequentemente, promove resultados excelentes e a cura.
Algumas Modalidades
Existem muitos tipos de ferramentas e formas de arte que podem ser utilizadas para fins terapêuticos, e de forma lúdica, promover a felicidade, a espontaneidade e a fluidez.
As principais delas são:
- Desenho;
- Pintura;
- Colagem;
- Construção;
- Modelagem;
- Dramatização;
- Escrita criativa;
- Musicoterapia;
- Movimento e Dança;
- Contar Histórias;
Benefícios
A beleza da arte está na subjetividade, e é exatamente este princípio que permite que cada indivíduo desfrute dela da forma que necessita, entendendo melhor suas necessidades, emoções, desejos, medos e prazeres. Sem contar que ao ver algo que partiu de dentro de você se concretizando, a sensação de produtividade aumenta demais, ajudando cada um a resgatar o respeito por si mesmo, aumentar a autoestima, apreciar o autoconhecimento e se sentir mais saudável e feliz.
À medida que as barreiras vão sendo derrubadas e cada indivíduo se sente mais confortável acessando suas emoções, a segurança e o equilíbrio emocional contribuem efetivamente na melhora da qualidade de vida, através de conquistas duradouras nos campos intelectuais, afetivos, emocionais e espirituais.
Na nossa Casa você é livre para utilizar da criatividade da forma mais espontânea possível, e se sentir à vontade de compartilhar conosco a sua arte! Envie um e-mail para contato@casadaloise.com.br contando como a arteterapia mudou a sua vida e te ajudou a superar obstáculos, e nos ajude a inspirar mais e mais pessoas a alcançarem a superação e a felicidade através da arte!